Darkness começou com a minha vontade de criar uma história sobre bruxas, nos moldes de séries como Charmed e Eastwick, por exemplo. Antes de ser um livro ou apenas alguns contos, eu queria que Darkness fosse como uma série de TV. Eu queria que tivesse esse espírito; episódios, temporadas, uma linha que ligasse os episódios, criando uma continuidade. Eu queria que os episódios dependessem um do outro como capítulos em um livro, mas que isso fosse mais livre.

Então, quando as ideias começaram a explodir na minha cabeça e eu percebi que poderia ir muito longe com o que eu estava imaginando, eu decidi convidar o Mateus pra me ajudar. Nós criamos muita coisa, muita coisa mesmo. E isso acabou imprimindo nossa marca em Darkness, tornando-a diferente dos conceitos de outras séries com a presença de bruxas.

Deus sabe o quanto eu me preocupei com as comparações que poderiam acontecer, afinal, séries do porte de Charmed ou Buffy continuam frescas na memória das pessoas. Porém, enquanto desenvolvíamos a série, vimos que ela estava tomando um rumo próprio, particular, e isso me aliviou muito. Depois, convidei o Diego Serpa, ou apenas Serpa, pra ilustrar a série e ele tem sido um grande apoio em todos os aspectos.

Darkness é um projeto livre de ambições, mas que fazemos porque acreditamos que estamos fazendo algo bom. Algo que pode fazer bem às pessoas que se permitirem mergulhar na cidadezinha obsoleta, porém mágica, de Maria Fields. O mesmo bem que faz a nós.

Não vou contar muito mais sobre a série, afinal, a estreia é amanhã e todos poderão ler o texto do primeiro episódio na íntegra.

Então, só pra lembrar:

1.01 “Coisas Mágicas Acontecem – Piloto” – 04/06 | 21.00h